quarta-feira, 6 de março de 2013

Clubes contam o que aprenderam com projetos sustentáveis na Tanzânia


Fonte: http://www.brasilrotario.com.br/?p=showConteudo&id=1234

Os rotarianos Walt Schafer e Sadikiel Kimaro aprenderam algumas coisas sobre sustentabilidade em cinco anos de trabalho para levar água potável, saneamento e desenvolvimento econômico ao norte da Tanzânia.
Schafer, do Rotary Club de Chico, Califórnia, EUA, e Kimaro, do Rotary Club de Moshi, Tanzânia, mantêm contato quase todos os dias, por telefone ou e-mail.
“O contato pessoal com nossos parceiros é vital", afirma Schafer. Ele acrescenta que esse elo ilustra outra chave para um projeto sustentável: o trabalho com um rotariano da comunidade beneficiada. Kimaro cresceu em Mwika, uma das comunidades dos projetos.
Os Rotary Clubs de Chico e Moshi trabalham juntos desde 2008, em uma série de projetos, plantando árvores, levando água limpa a escolas, distribuindo remédio contra vermes, e implementando diversas iniciativas de desenvolvimento comunitário. Os projetos já ajudaram 50.000 pessoas em Mwika e vilarejos vizinhos.
Para contar o que aprenderam com outros rotarianos, os clubes criaram um vídeo: 10 Pontos-chave para um Projeto Rotário Internacional de Sucesso.
O vídeo destaca a importância de obter apoio dos associados do clube, envolver outros clubes, formar fortes relações entre o clube local e seu parceiro internacional, engajar as comunidades beneficiadas, conduzir atividades de vários anos e buscar soluções locais.
Schafer disse que a parceria começou quando ele contatou a ONG Africare, pois seu clube queria levar água potável à África. Ele soube que havia carência de água limpa na região do Monte Kilimanjaro. Schafer então ligou para Kimaro, que era presidente de seu clube na época, se apresentou e falou da ideia dos clubes trabalharem juntos. Kimaro concordou, e ambos os clubes também.
“Começamos com água e saneamento e foi basicamente o que fizemos”, explica Schafer. “Depois decidimos ampliar de forma horizontal, ou seja, levar desenvolvimento comunitário mais amplo, em vez de replicar projetos de água e saneamento em outras áreas que não conhecíamos muito bem.”
Os clubes estudaram as seis áreas de enfoque da Fundação Rotária e se reuniram com pessoas da comunidade para determinar o que precisavam.
“Ao perguntarmos aos moradores o que precisavam e mantermos as prioridades, conduzimos trabalhos em cinco áreas de enfoque", Schafer conta. “Pode parecer uma série de projetos que não se relacionam, mas eles estão amarrados com uma liderança única em uma única área.”
Os clubes usaram subsídios equivalentes e transferências entre si para pagar pelos projetos. Por acaso, ambos os clubes estavam em distritos pilotos do Visão de Futuro, a nova estrutura de subsídios da Fundação Rotária que será lançada em julho.
Os clubes foram uns dos primeiros a utilizar o processo de pedido on-line para Subsídios Globais.
“O processo de pedidos ficou muito mais fácil e mais simples para os Subsídios Globais, porque tudo é feito on-line", afirma Schafer. “Antes, era muito complicado e agora, o novo sistema facilita tudo.”
Kimaro acrescenta: “Com o acesso mais fácil a recursos, ficou melhor para os clubes e distritos trabalharem juntos e os rotarianos podem conduzir projetos sustentáveis e de forte impacto nas comunidades”.
Os clubes recentemente solicitaram seu terceiro Subsídio Global. Se aprovado, o financiamento total dos projetos naquela região da Tanzânia chegará a cerca de US$529.000.
“Mantivemos tudo isso por muitos anos pois é a melhor forma de causar um grande impacto” conta Schafer. “Muitos projetos chegam e vão, vimos muitas ONGs começarem e não darem continuidade. Nós permanecemos envolvidos com a sustentabilidade e modelo mais amplo de ajuda à comunidade.”
Rotary News (Vanessa Glavinskas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário