Em agosto de 1985 iniciou-se um movimento para a construção de uma escola de 5ª a 8ª série do ensino de 1º Grau em Campo Novo do Parecis, pois a escola que existia era de pré à 4ª série e os alunos que ali concluíam a 4ª série, não tinham mais onde estudar. Os que não podiam ir para fora, eram obrigados a encerrar sua carreira escolar. As lideranças da comunidade conversaram com o Padre Arlindo, para este colaborar com a idéia.
Padre Arlindo apoiou a idéia, dizendo que este sonho poderia se realizar a necessidade de uma escola era incontestável, visto que as famílias que chegavam, não poderiam ficar, pois seus filhos precisavam estudar. O saudoso Ary Tomazelly, presidente da comunidade na época, não poupou esforços, juntamente com a professora Carmen Bordini da Silva, os quais seguiram as orientações dadas pelo Padre Arlindo e fizeram os primeiros contatos com o Delegado de Educação, Padre José de Moura, que residiaem Diamantino. Após os primeiros contatos, conseguiu então uma autorização para o funcionamento de uma extensão da Escola Estadual de 1º e 2º Grau Plácido de Castro, de Diamantino.
A responsabilidade de uma extensão era dobrada, pois a sede do município era longe e não haviam estradas. Conseguiram matricular 18 alunos da 5ª série e 9 alunos na 6ª série. Durante este tempo, foi formada a primeira diretoria, que aliás era muito atuante, tendo como presidente João Bispo, vice-presidente Adelino Vargas, o Bepe, e tesoureiro Neslon Sestrem. Enquanto a diretoria se preocupava em arrumar local para o funcionamento, outros providenciaram a contratação de professores e agentes para colaborar com a parte de limpeza e merenda. Em Março de 1986, foi dado início ao tão esperado ano letivo. A diretoria conseguiu que o funcionamento da escola fosse numa casinha, que fora construída para o culto dos fiéis da Igreja Evangélica. Essa casa foi repartida em quatro peças de madeira e sem forro. A escola municipal continuava suas atividades normais. A Extensão de 5ª e 6ª séries funcionava na parte da manhã e seus primeiros professores foram Carmen Bordini da Silva, Polka Jaskulski, Gilceu Tessaro e Nelson Zini. Os professores desta extensão recebiam uma gratificação da Prefeitura Municipal de Diamantino e da Coprodia, cujo presidente na época era o senhor Alviar Rother, o Sony.
O funcionamento da extensão era dificultado pelas intermináveis viagens. Isto levou os membros da diretoria e a comunidade de pioneiros a partirem para a construção da futura escola. Na época, era cobrada uma irrisória taxa mensal dos alunos, para defender o material usado e eram aceitas doações dos moradores. No ano de 1986, conseguiram um terreno da Coprodia e a planta da escola, foi realizado o 1º baile e com o lucro foram comprados os tijolos e demais materiais para a construção. Vendo o empenho de todos, o Delegado de Educação e os professores montaram o processo que daria então início a construção da escola.
A construção iniciou-se, e o nome da Escola? O Delegado de educação precisava de um nome para por no processo. Em uma das visitas realizadas aqui, Padre Moura teve um sonho e lembrou de um trágico acidente que envolvera a educadora indígena, que era uma irmã muito querida pela comunidade indígena e devido ao acidente veio a falecer no dia 31 de agosto de1954, a quarenta quilômetros da Aldeia Utiariti, onde hoje se localiza a Fazenda do senhor Saul, fazenda Norte. A irmã era conhecida como Madre Tarcila, filha da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Foi realizada uma reunião com os interessados onde foi aprovado o nome Escola Estadual de 1º Grau Madre Tarcila, em homenagem a esta educadora. Ao iniciar o ano de 1987, Padre Moura veio, para a surpresa de todos, com o Diário Oficial do Estado, datado de 02 de fevereiro de 1987, onde criara oficialmente a Escola Estadual Madre Tarcila. Reuniram a comunidade para a eleição da primeira diretora da escola. A comunidade escolar elegeu Carmen Bordini da Silva e esta, com muita responsabilidade, assumiu a direção da escola, dando início às aulas desde a pré-escola até a 7ª série.
No brasão da escola constam 5 estrelas, que simbolizam as primeiras irmãzinhas a entrar no nosso estado. O uniforme e a bandeira adotados nas cores azul e branco, se deve ao fato de as irmãs usarem esta cor de roupa. A Comemoração do aniversário foi escolhida 31 de agosto, por ser a data em que ocorreu o falecimento da Madre Tarcila. Esta é a história de luta e determinação para a criação desta escola.
Padre Arlindo apoiou a idéia, dizendo que este sonho poderia se realizar a necessidade de uma escola era incontestável, visto que as famílias que chegavam, não poderiam ficar, pois seus filhos precisavam estudar. O saudoso Ary Tomazelly, presidente da comunidade na época, não poupou esforços, juntamente com a professora Carmen Bordini da Silva, os quais seguiram as orientações dadas pelo Padre Arlindo e fizeram os primeiros contatos com o Delegado de Educação, Padre José de Moura, que residia
A responsabilidade de uma extensão era dobrada, pois a sede do município era longe e não haviam estradas. Conseguiram matricular 18 alunos da 5ª série e 9 alunos na 6ª série. Durante este tempo, foi formada a primeira diretoria, que aliás era muito atuante, tendo como presidente João Bispo, vice-presidente Adelino Vargas, o Bepe, e tesoureiro Neslon Sestrem. Enquanto a diretoria se preocupava em arrumar local para o funcionamento, outros providenciaram a contratação de professores e agentes para colaborar com a parte de limpeza e merenda. Em Março de 1986, foi dado início ao tão esperado ano letivo. A diretoria conseguiu que o funcionamento da escola fosse numa casinha, que fora construída para o culto dos fiéis da Igreja Evangélica. Essa casa foi repartida em quatro peças de madeira e sem forro. A escola municipal continuava suas atividades normais. A Extensão de 5ª e 6ª séries funcionava na parte da manhã e seus primeiros professores foram Carmen Bordini da Silva, Polka Jaskulski, Gilceu Tessaro e Nelson Zini. Os professores desta extensão recebiam uma gratificação da Prefeitura Municipal de Diamantino e da Coprodia, cujo presidente na época era o senhor Alviar Rother, o Sony.
O funcionamento da extensão era dificultado pelas intermináveis viagens. Isto levou os membros da diretoria e a comunidade de pioneiros a partirem para a construção da futura escola. Na época, era cobrada uma irrisória taxa mensal dos alunos, para defender o material usado e eram aceitas doações dos moradores. No ano de 1986, conseguiram um terreno da Coprodia e a planta da escola, foi realizado o 1º baile e com o lucro foram comprados os tijolos e demais materiais para a construção. Vendo o empenho de todos, o Delegado de Educação e os professores montaram o processo que daria então início a construção da escola.
A construção iniciou-se, e o nome da Escola? O Delegado de educação precisava de um nome para por no processo. Em uma das visitas realizadas aqui, Padre Moura teve um sonho e lembrou de um trágico acidente que envolvera a educadora indígena, que era uma irmã muito querida pela comunidade indígena e devido ao acidente veio a falecer no dia 31 de agosto de
No brasão da escola constam 5 estrelas, que simbolizam as primeiras irmãzinhas a entrar no nosso estado. O uniforme e a bandeira adotados nas cores azul e branco, se deve ao fato de as irmãs usarem esta cor de roupa. A Comemoração do aniversário foi escolhida 31 de agosto, por ser a data em que ocorreu o falecimento da Madre Tarcila. Esta é a história de luta e determinação para a criação desta escola.
Madre Tarcila nas Missões Jesuítas. Ela é natural de Itú-SP. Nasceu dia 26 de junho de 1897 e faleceu dia 31 de agosto de 1954. Seus restos mortais estão depositados em Diamantino no Convento e ainda tem familiares em Itú.
AMO ESSA ESCOLA E POR ISSO QUE NÃO SAIO DALA SUHAUSHAHS...
ResponderExcluirCom um português desse, tenho certeza que nunca vai sair.kkkk
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